quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Podas: Embelezam e Reanimam

A poda é o melhor método para manter suas plantas num tamanho razoável, elegantes e saudáveis. Antes de iniciar a poda, certifique-se que as ferramentas que serão utilizadas estejam bem afiadas e limpas. Um corte “mastigado” leva mais tempo para cicatrizar, expondo a planta às doenças. Toda poda é utilizada para alguma finalidade e cada qual possui uma técnica diferente:

Abrindo uma planta densa:

Comece eliminando os ramos fracos e doentes. Se você cortar os ramos logo acima de uma gema um novo ramo irá nascer no local da poda só que mais fino do que aquele que foi eliminado. Caso deseje eliminar o ramo todo corte-o bem rente ao caule ou ao ramo maior do qual ele brotou. Continue podando até obter o efeito desejado.

Removendo ramos ladrões:

Algumas plantas produzem brotações grandes e vigorosas, mas que lhes dão aspecto desordenado, esses ramos ou brotações podem e devem ser removidos a qualquer época do ano. Normalmente são chamados de ladrões, pois utilizam muita força planta para crescerem, prejudicando os demais.

Poda sanitária:

Uma boa prática no trato das suas plantas é a remoção dos ramos doentes e com folhagem descolorida. Quanto mais rápido for eliminado um ramo doente ou infectado, mais fácil será salvar a planta. Todo ramo infectado ou doente deve ser retirado.

domingo, 24 de julho de 2016

Como fazer seu próprio biofertilizante

O biofertilizante é um dos fertilizantes mais completos, para uso tanto em jardinagem, como em plantas ornamentais, aromáticas, hortaliças, folhagens, etc.
Também é utilizado há muito tempo como um repelente natural, que ao invés de matar os insetos, os repele, deixando as plantas livres de pragas. É usado também no tratamento de sementes, prevenindo o ataque de pragas e doenças e fornecendo o fertilizante inicial para a planta em formação. Para utilizar em sementes, basta deixá-las de molho por 4 a 5 minutos, e depois colocá-las para secar à sombra. As sementes assim tratadas, deverão ser plantadas imediatamente, pois após um período, perdem seu poder germinativo.


Em propagações vegetativas, como em estaquias, alporquias, mergulhias, etc, também poderemos fazer uso do biofertilizante. Em estacas, por exemplo, pode ser utilizada a mesma técnica descrita para sementes.
O melhor uso deste excelente produto, se obtém através da pulverização. Desta forma podemos antecipar e prolongar floradas, podemos ter mais de uma florada por ciclo, prevenir o ataque de pragas, além de deixar as plantas mais vistosas e saudáveis. A pulverização deverá ser sempre feita à tarde, e após uma farta irrigação, para não causar estresse hídrico as plantas pois, apesar de natural, é um produto concentrado.
Passo a passo do biofertilizante:
Uma bombona grande é ideal para a produção do Biofertilizante
Uma bombona grande é ideal para a produção do Biofertilizante
O biofertilizante é  simples de se fazer. Em um recipiente, que pode ser um garrafão d’água de 20 litros, ou uma bombona de 50 até 200 litros, coloque 50% de esterco bovino fresco, adicione mais 50% de água não clorada. Esta água não clorada, pode ser de fontes, poços, ou água de chuva. Outra maneira de obtê-la é utilizando a água comum da torneira, deixando-a descansar destampada por pelo menos 24 horas. O cloro é muito volátil e evapora totalmente após este período.

Misture bem o esterco com a água, e deixe fermentar naturalmente. Este recipiente deve ser hermeticamente fechado, pois caso houver alguma entrada de ar, o oxigênio interromperá o 
processo
Misture bem o esterco com a água, e deixe fermentar naturalmente. Este recipiente deve ser hermeticamente fechado, pois caso houver alguma entrada de ar, o oxigênio interromperá o processoanaeróbico envolvido na produção deste fertilizante. No processo de fermentação, se formará gás metano, o que pode acumular e provocar explosão. Assim, use uma mangueirinha na tampa do recipiente (garrafão ou bombona). A ponta desta mangueirinha deve ficar dentro de uma garrafa (pet) com água. A finalidade da mangueirinha é deixar escapar o gás metano, sem deixar entrar para o recipiente o oxigênio. Trata-se de um “selo d’água”, ou válvula de alívio. Para proteger o meio ambiente, este gás pode ser eventualmente queimado.
Após 30 dias, o biofertilizante estará pronto para uso. Se a opção for pulverizar as plantas, o produto deverá ser coado, evitando assim o entupimento do bico do pulverizador. As pulverizações deverão ser feitas a cada 8 ou 10 dias, dependendo da necessidade das plantas.

O aspecto do Biofertilizante pronto
O aspecto do Biofertilizante pronto
O biofertilizante poderá também ser usado na irrigação das plantas. Os intervalos são os mesmos, ou seja, a cada 8 a 10 dias. A concentração ideal é de 25 a 30% de biofertilizante para 70 a 75% de água. Então, para cada 10 litros de água, use 2,5 a 3 litros do biofertilizante.

Também pode ser utilizado puro, sem diluir, na terra dos vasos por exemplo. Fazendo assim e deixando de 4 a 5 dias descansando antes de plantar, o biofertilizante elimina as bactérias e fungos nocivos que por ventura possam estar contaminando o substrato, além é claro, de enriquecê-lo com nutrientes para as plantas.Apesar de todas estas vantagens, o uso do biofertilizante não dispensa as adubações normais necessárias às plantas. Ele é um importante coadjuvante na promoção e na manutenção da saúde das plantas, mas para resultados excelentes, ele deve ser utilizado juntamente com boas práticas de manejo, como uma boa irrigação, iluminação, fertilização, e todos os cuidados de que necessitam as planta



Como implantar um gramado

Quem nunca sonhou com um tapete de grama verdinho? Pra deitar e rolar, fazer esportes, piqueniques ou simplesmentepara contemplar? Pois saiba que isso é possível e cabe em todos os bolsos, basta ter um cuidado especial no plantio e a medida certa de carinho na manutenção. Afinal, tudo que é feito com amor e atenção fica bonito. Este artigo não pretende desvendar todos os segredos para o plantio de gramados perfeitos, daqueles de golf, mas com certeza fornecerá a ajuda inicial para um gramado bonito e sem falhas. Vamos lá?
O primeiro passo para implantar um gramado é a mediçao da área. Não deixe esta tarefa com a gramadora, pois sabendo exatamente quantos metros quadrados há, você poderá economizar uns bons reais. Arme-se de trena e mãos a obra. Nesta hora um ajudante é muito útil para segurar uma das pontas da fita. Para áreas maiores utilize uma corda extensa, marcando os metros com fita adesiva. Em áreas maiores ainda é imprescindível o uso do GPS, que hoje em dia é tão acessível. Em áreas irregulares, vale lembrar as fórmulas de geometria para calcular a área direitinho.
Colete também informações sobre o tipo de solo, o clima e o uso a que estará sujeito o novo gramado, pois cada espécie é mais adaptada a um ou outro tipo de situação e, definir isso antes, evita grandes erros.
É importante ter em mãos o projeto paisagístico, ou pelo menos um rascunho de onde ficarão os canteiros, os caminhos, os arbustos e as arvores. Assim ficará mais fácil excluir estas áreas da metragem total. Não esqueça de levar em conta as áreas que ficarão sombreadas, pois elas precisarão de algum outro tipo de forração que não seja a grama. Plantar grama em áreas sombreadas (e insistir nisso) é um dos erros mais comuns. Gramas gostam de muito sol, mesmo aquelas que toleram áreas semi-sombreadas nunca ficam tão bonitas e fechadas quanto se estivessem sob o sol.
Após medir, faça a coleta de uma amostra para a análise de solo. Muitas pessoas pulam essa parte, o que acaba custando o futuro do gramado. Tenha em mente que a análise de solo fornece informações valiosas sobre o tipo de solo, sua condição física atual, além de dados sobre a fertilidade. É um teste muito barato, simples e que fica pronto rapidamente. Procure o laboratório de análises de solos mais próximo e peça as instruções para a coleta da amostra. Não tem laboratório de solos por perto? Não é desculpa, pois muitas empresas aceitam remessas enviadas pelo correio. Uma busca rápida na internet e você encontrará um punhado delas.
Após a análise fica muito mais fácil corrigir a fertilidade e o pH. Você não desperdiçará recursos e também não faltarão as condições que o seu gramado precisa para se desenvolver pleno e saudável. Não esqueça que a calagem deve ser feita com pelo 3 meses de antecedência, para corrigir adequadamente o pH do solo e não interferir nos fertilizantes aplicados durante o plantio.
Esse é o momento ideal de decidir também se o seu gramado terá irrigação automática ou não. Na dúvida consulte um agrônomo especializado. A implantação de um sistema de irrigação automática pode não ser muito barata, mas é um investimento muito válido, que poupará tempo (e dinheiro gasto em água) na hora de irrigar o gramado futuramente.
Após todas as medições, cálculos e análises feitas, escolha a grama que mais se adapta às suas condições e seu gosto pessoal. Veja no link a seguir os diferentes tipos de gramas utilizados no Brasil:
http://www.jardineiro.net/classe/gramados
Tenha o cuidado também de drenar áreas empoçadas ou muito úmidas do terreno neste momento. As gramas não toleram excesso de umidade e ficam sujeitas a pragas e doenças nestas condições. Além de que, o crescimento do gramado fica desigual com áreas mais secas, intercaladas com áreas mais úmidas. Isso pode ser melhorado por meio de um adequado nivelamento do terreno, o que ajudará também no aspecto uniforme da grama.
Um agrônomo também poderá ajudá-lo a eliminar as ervas daninhas antes da implantação. Áreas pequenas são facilmente controladas com a capina, mas áreas maiores necessitarão de um herbicida não seletivo e de baixo poder residual. Os mais modernos se degradam rapidamente em contato com o solo e assim permitem que o gramado seja plantado no dia posterior à aplicação.
Após o controle das daninhas, prepare o terreno, removendo todo e qualquer entulho e destorroando bem os primeiros 15 cm do solo. Se a matéria orgânica estiver baixa ou se o solo for excessivamente argiloso ou arenoso (a análise dirá isso), adicione terra vegetal de boa procedência, que foi bem compostada, livre de sementes de plantas daninhas. Na dúvida, prepare seu próprio composto e garanta que ele atingiu altas temperaturas antes de utilizá-lo no gramado



quinta-feira, 9 de junho de 2016

Hera-roxa – Hemigraphis alternata


    • Nome Científico: Hemigraphis alternata
    • Sinonímia: Hemigraphis colorata, Ruellia alternata, Blechum cordatum
    • Nomes Populares: Hera-roxa, Rubrastilis
    • Família: 
    • Categoria: , ,
    • Clima: , , 
    • Origem: , , , , 
    • Altura: 
    • Luminosidade: , 
    • Ciclo de Vida: A hera-roxa é uma planta herbácea, de colorido atrativo e uso muito popular como forração em jardins. Sua ramagem é ramificada, densa, reptante e prostrada, e sua altura não ultrapassa os 30 cm. As folhas são ovais, opostas, com nervuras bem marcadas, e bordos serrilhados. Na página superior, elas apresentam degradees de cor verde-acinzentada a roxo ou vermelho, com reflexos metálicos. Na página inferior, as folhas são de cor vermelho vinho. Floresce na primavera e verão, despontando flores brancas e pequenas, em inflorescências do tipo espiga. As flores tem importância ornamental secundária. Ocorre ainda uma variedade de folhas enrugadas, com as margens enroladas, e tonalidade mais arroxeada, conhecida como “Exotica“.

      No jardim a hera-roxa destaca-se pelo colorido contrastante, volume e textura de suas folhas. Durante a floração, o pontilhado de flores brancas, sobre o fundo arroxeado também é bastante ornamental. É ideal como forração, bordadura e na formação de maciços. Também pode ser utilizada em vasos, jardineiras elevadas e cestas suspensas, onde o efeito cascata de sua folhagem é evidenciado. Curiosidade: De acordo com a Universidade de Georgia, em Atenas, ela é umas das plantas mais eficientes em remover poluentes orgânicos de ambientes internos, como casas e escritórios.
      Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta muito rústica e de baixa manutenção. Não necessita podas, mas estas podem ser realizadas para renovar a folhagem. Não tolera pisoteio ou frio intenso, perdendo suas folhas em invernos rigorosos. Aprecia o clima tropical e subtropical. Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada e por estaquia.

domingo, 24 de abril de 2016

35 Árvores ideais para calçadas

As árvores são fundamentais nas ruas e avenidas. Além de embelezar, elas tem um importante papel no equilíbrio térmico, refrescando onde quer que estejam. Também colaboram com a redução da poluição sonora e do ar, fornecem sombra, refúgio e alimento para as aves. Os benefícios não param por aí, poderíamos falar de fixação de carbono, produção de oxigênio, proteção contra ventos, etc. Mas a escolha da espécie correta é fundamental. Se você deseja plantar uma árvore na sua calçada, o primeiro passo é procurar a prefeitura. Muitas delas tem um plano de arborização urbana, com espécies de árvores indicadas por profissionais capacitados. Não raro, você poderá solicitar o plantio à prefeitura, ou buscar as mudas você mesmo no viveiro municipal.
Fique atento, o plantio da árvore errada pode provocar muita dor de cabeça no futuro, como tubulações de água e esgoto estourados, calçadas levantadas, problemas na rede elétrica, galhos que ameaçam cair a qualquer momento, frutos pesados que caem sobre carros, ramos espinhentos que atrapalham os pedestres, sujeira e mal cheiro advindo de frutos, folhas ou flores caídos, entre muitas outras situações desagradáveis a perigosas. E geralmente você não pode fazer muita coisa. Na maioria das vezes o corte ou poda é permitido apenas à prefeitura e companhia elétrica. O corte inautorizado pode lhe render multas pesadas  e, dependendo da espécie, ser considerado crime ambiental. Você terá que solicitar o serviço e aguardar que aprovem. Portanto, escolha bem. Uma árvore é maravilhosa e para além da vida toda. Abaixo segue uma lista de espécies que são indicadas para calçadas. As espécies que alcançam até 10 metros são boas para calçadas com fiação elétrica, enquanto as maiores podem ser plantadas em calçadas sem fiação.
  1. A bela flor da Bauhinia-de-hong-konh. Foto de Toby Oxborrow
    A bela flor da Bauhinia-de-hong-konh. Foto de Toby Oxborrow
    1. Ácer  Acer palmatum  Mais indicado para regiões serranas, apresenta pequeno porte, atingindo até 8 metros de altura e folhas que variam conforme as estações.
    1. 2. Bauínia de Hong Kong  Bauhinia blakeana – Árvore semicaduca, de floração exuberante, atinge cerca de 8 metros de altura.
    2. 3. Pata-de-vaca  Bauhinia forficata eBauhinia variegata – Árvore florífera e semicaduca, de pequeno porte, ideal para calçadas estreitas e sob a fiação elétrica.
    3. 4. Oiti  Licania – Árvore frutífera, largamente utilizada na arborização urbana no sudeste do país.
    4. 5. Escova-de-garrafa Callistemon spp – Espécies de árvores de pequeno porte, nativas da Austrália, e muito resistentes à seca. Floração exuberante.
    5. 6. Cambuci  Campomanesia phaea – Arvoreta semidecídua, de aspecto delicado e frutos comestíveis. Nativa da Mata Atlântica.
    6. A bela floração da Chuva-de-ouro. Foto de Mauro Guanandi
      A bela floração da Chuva-de-ouro. Foto de Mauro Guanandi
      7. Chuva-de-ouro  Cassia fistula – Árvore belíssima, que desponta inflorescências em cachos pendentes, de cor amarelo-ouro.
    7. 8. Sombreiro  Clitoria fairchildiana – Árvore de maior porte e florescimento ornamental. Ideal para calçadas amplas, sem fiação. Atinge 12 metros de altura.
    8. 9. Jangada-do-campo  Cordia superba – Árvore bela em todos os sentidos, seja na forma, folhagem ou floração. De pequeno porte, atinge no máximo 10 metros de 
      1. altura.
      2. 10. Cornos  Cornus florida – Árvore nativa dos Estados Unidos, decídua, apresenta transição de cores nas folhas e florescimento exuberante. Atinge 6 metros de altura. Ideal para clima subtropical.
      3. 11. Crataegus  Crataegus oxyacantha – Árvoreta de clima temperado, com florescimento muito ornamental. Atinge 5 metros de altura. É resistente à seca, frio e ventos fortes.
      4. 12. Eritrina-verde-amarela  Erythrina variegata – Árvore tropical, de florescimento ornamental, e folhagem espetacular. Alcança até 12 metros, mas pode ser conduzida como arbusto ou arvoreta.
      5. As flores da Eritrina-candelabro são irresistíveis aos beija-flores. Foto de Mauro Guanandi
        As flores da Eritrina-candelabro são irresistíveis aos beija-flores. Foto de Mauro Guanandi
        13. Eritrina-candelabro  Erythrina speciosa – Árvore decídua, de pequeno porte, atingindo cerca de 5 metros de altura. Seu florescimento além de exuberante ainda é muito atrativo para beija-flores. Aprecia lugares úmidos.
      6. 14. Cereja-do-rio-grande  Eugenia involucrata – Árvore nativa frutífera, atrativa para os pássaros, de copa colunar e própria para clima subtropical. Atinge 8 metros de altura.
      7. 15. Pitangueira  Eugenia uniflora –  Árvore de textura fina e frutos saborosos. A pitangueira também atrai os passarinhos e tem porte pequeno, raramente alcançando 12 metros de altura.
        1. 6. Jacarandá  Jacaranda mimosaefolia – Um verdadeiro clássico. Árvore decídua, de floração exuberante. Ideal para arborização de ruas em regiões de clima subtropical.
        2. 17. Árvore-da-china  Koelreuteria bipinnata – Floresce no outono, despontado inflorescências eretas com flores amarelas, que em seguida são tomados por frutos papiráceos, duráveis, de cor salmão. Para clima subtropical. Atinge até 12 metros – plantar em calçadas sem fiação.
        3. 18. Resedá  Lagerstroemia indica – Arvoreta largamente utilizada na arborização urbana. Tem florescimento esplendoroso, é decídua e tolerante a podas drásticas. Atinge 8 metros de altura.
        4. 19. Leucena  Leucaena leucocephala – Árvore nativa da América Central, leguminosa, de pequeno porte e flores em forma de pequenos pompons. Tolerante à seca. Atinge 7 metros de altura.
        5. 20. Alfeneiro  Ligustrum lucidum – Uma das espécies mais cultivadas na arborização urbana do sul do Brasil. Oferece boa sombra, mas a floração de muitos exemplares ao mesmo tempo pode intensificar os casos de alergia à pólen.
        6. 21. Magnólia  Magnolia spp – As magnólias além de belas e perfumadas, são muito interessantes para arborização urbana por seu porte pequeno. Decíduas e próprias para o clima subtropical e temperado. Alcançam de 5 a 10 metros de altura.
        7. O curioso tronco da Melaleuca. Foto de Sydney Oats
          O curioso tronco da Melaleuca. Foto de Sydney Oats
          22. Melaleuca  Melaleuca leucandendron – Árvore nativa da Austrália, que chama atenção pela casca do seu tronco, que é curiosa, desprendendo-se e com textura de papelão. Floração ornamental. Atinge 15 metros de altura. Não plantar sob rede elétrica.
        8. 23. Cinamomo  Melia azedarach – Árvore bastante utilizada na arborização urbana. Indicada para clima subtropical. Floração ornamental e frutos atrativos para avifauna. Alcança até 20 metros de 
          1. 24. Amoreira-preta  Morus nigra – Árvore frutífera, muita atrativa para os passarinhos. Atinge 10 metros de altura.
          2. 25. Calabura  Muntingia calabura – Árvore ornamental por seus ramos delicados e arqueados. Frutos pequenos bastante atrativos par as aves. Atinge 10 metros de altura.
          3. 26. Jabuticabeira  Myrciaria cauliflora – Uma unanimidade. Árvore nativa, de frutos saborosos que surgem diretamente do caule. Alcança 8 metros de altura.
          4. 27. Jasmim-manga  Plumeria rubra – Arvoreta de flores muito perfumadas e aspecto escultural. Ideal para regiões litorâneas. Atinge 6 metros de altura.
          5. 28. Cerejeira-do-japão  Prunus serrulata – Árvore decídua, de grande valor ornamental, por ser florescimento espetacular. Própria para clima subtropical e temperado. Alcança 6 metros de altura.
          6. 29. Aroeira  Schinus molle e Schinus terebinthifolius – Árvores belas e atrativas para avifauna. São de pequeno porte, atingindo de 8 a 10 metros de altura.
          7. A florada do Jacarandá. Foto de Beatrice Murch
            A florada do Jacarandá. Foto de Beatrice Murch
            30. Pau-fava  Senna macranthera – Árvore nativa e de pequeno porte, com floração ornamental e aspecto elegante. Atinge até 8 metros de altura.
          8. 31. Canafístula-de-besouro  Senna spectabilis – Árvore decídua, nativa do nordeste, de florescimento ornamental e pequeno porte. Alcança 
            1. 9 metros de altura.
            2. 32. Ipê  Tabebuia spp – Gênero de árvores, em sua maioria nativas, decíduas, de tronco e ramagem elegantes, madeira resistente e florescimento exuberante em diversas cores. Ipê-amarelo, Ipê-branco, Ipê-rosa e Ipê-roxo. Atingem de 10 a 35 metros, dependendo da espécie. São adequados para calçadas sem fiação elétrica.
            3. 33. Ipê-de-jardim  Tecoma stans – Arvoreta ideal para calçadas. Apresenta florada amarela e duradoura. Atinge 7 metros de altura.
            4. 34. Quaresmeira  Tibouchina granulosa – Árvore nativa da Mata Atlântica, de pequeno porte, largamente utilizada na arborização urbana, por sua rusticidade e florescimento ornamental. Alcança até 12 metros de altura.
            5. 35. Manacá-da-serra-anão  Tibouchina mutabilis – Belíssima arvoreta, em que é possível admirar flores em três cores diferentes simultaneamente, branca, rosa e roxa, de acordo com a idade da flor. Atinge 6 metros de altura.
            A lista não para por aí. Você também pode usar uma variedade de coníferas, que apesar de seu formato geralmente cônico a colunar, desde à base, são escolhas interessantes para calçadas largas. As palmeiras, em sua maioria (com exceção das entouceiradas, espinhentas e as de porte gigante), são muito indicadas para ornamentar ruas, avenidas e calçadas. A diversidade de árvores é enorme e você pode gostar justamente de uma que viu em algum lugar. Veja as características que uma árvore para arborização de calçadas deve ter:
            • – Não possuir raízes superficiais ou agressivas
            • – Não ter frutos ou flores grandes
            • – Não possuir espinhos
            • – Não ser tóxica
            • – Não ser de grande porte (mais de 20 metros de altura)
              • – Não possuir madeira frágil, suscetível à quebra ou ataque de cupins (evite árvores de crescimento muito rápido)
              • – Não ser invasora.
              • Quer conhecer melhor como plantar árvores e plantas ideais em calçadas e jardins?Então,acesse o sitehttp://cursos24horas.com.br/parceiro.asp?cod=promocao117783