domingo, 24 de abril de 2016

35 Árvores ideais para calçadas

As árvores são fundamentais nas ruas e avenidas. Além de embelezar, elas tem um importante papel no equilíbrio térmico, refrescando onde quer que estejam. Também colaboram com a redução da poluição sonora e do ar, fornecem sombra, refúgio e alimento para as aves. Os benefícios não param por aí, poderíamos falar de fixação de carbono, produção de oxigênio, proteção contra ventos, etc. Mas a escolha da espécie correta é fundamental. Se você deseja plantar uma árvore na sua calçada, o primeiro passo é procurar a prefeitura. Muitas delas tem um plano de arborização urbana, com espécies de árvores indicadas por profissionais capacitados. Não raro, você poderá solicitar o plantio à prefeitura, ou buscar as mudas você mesmo no viveiro municipal.
Fique atento, o plantio da árvore errada pode provocar muita dor de cabeça no futuro, como tubulações de água e esgoto estourados, calçadas levantadas, problemas na rede elétrica, galhos que ameaçam cair a qualquer momento, frutos pesados que caem sobre carros, ramos espinhentos que atrapalham os pedestres, sujeira e mal cheiro advindo de frutos, folhas ou flores caídos, entre muitas outras situações desagradáveis a perigosas. E geralmente você não pode fazer muita coisa. Na maioria das vezes o corte ou poda é permitido apenas à prefeitura e companhia elétrica. O corte inautorizado pode lhe render multas pesadas  e, dependendo da espécie, ser considerado crime ambiental. Você terá que solicitar o serviço e aguardar que aprovem. Portanto, escolha bem. Uma árvore é maravilhosa e para além da vida toda. Abaixo segue uma lista de espécies que são indicadas para calçadas. As espécies que alcançam até 10 metros são boas para calçadas com fiação elétrica, enquanto as maiores podem ser plantadas em calçadas sem fiação.
  1. A bela flor da Bauhinia-de-hong-konh. Foto de Toby Oxborrow
    A bela flor da Bauhinia-de-hong-konh. Foto de Toby Oxborrow
    1. Ácer  Acer palmatum  Mais indicado para regiões serranas, apresenta pequeno porte, atingindo até 8 metros de altura e folhas que variam conforme as estações.
    1. 2. Bauínia de Hong Kong  Bauhinia blakeana – Árvore semicaduca, de floração exuberante, atinge cerca de 8 metros de altura.
    2. 3. Pata-de-vaca  Bauhinia forficata eBauhinia variegata – Árvore florífera e semicaduca, de pequeno porte, ideal para calçadas estreitas e sob a fiação elétrica.
    3. 4. Oiti  Licania – Árvore frutífera, largamente utilizada na arborização urbana no sudeste do país.
    4. 5. Escova-de-garrafa Callistemon spp – Espécies de árvores de pequeno porte, nativas da Austrália, e muito resistentes à seca. Floração exuberante.
    5. 6. Cambuci  Campomanesia phaea – Arvoreta semidecídua, de aspecto delicado e frutos comestíveis. Nativa da Mata Atlântica.
    6. A bela floração da Chuva-de-ouro. Foto de Mauro Guanandi
      A bela floração da Chuva-de-ouro. Foto de Mauro Guanandi
      7. Chuva-de-ouro  Cassia fistula – Árvore belíssima, que desponta inflorescências em cachos pendentes, de cor amarelo-ouro.
    7. 8. Sombreiro  Clitoria fairchildiana – Árvore de maior porte e florescimento ornamental. Ideal para calçadas amplas, sem fiação. Atinge 12 metros de altura.
    8. 9. Jangada-do-campo  Cordia superba – Árvore bela em todos os sentidos, seja na forma, folhagem ou floração. De pequeno porte, atinge no máximo 10 metros de 
      1. altura.
      2. 10. Cornos  Cornus florida – Árvore nativa dos Estados Unidos, decídua, apresenta transição de cores nas folhas e florescimento exuberante. Atinge 6 metros de altura. Ideal para clima subtropical.
      3. 11. Crataegus  Crataegus oxyacantha – Árvoreta de clima temperado, com florescimento muito ornamental. Atinge 5 metros de altura. É resistente à seca, frio e ventos fortes.
      4. 12. Eritrina-verde-amarela  Erythrina variegata – Árvore tropical, de florescimento ornamental, e folhagem espetacular. Alcança até 12 metros, mas pode ser conduzida como arbusto ou arvoreta.
      5. As flores da Eritrina-candelabro são irresistíveis aos beija-flores. Foto de Mauro Guanandi
        As flores da Eritrina-candelabro são irresistíveis aos beija-flores. Foto de Mauro Guanandi
        13. Eritrina-candelabro  Erythrina speciosa – Árvore decídua, de pequeno porte, atingindo cerca de 5 metros de altura. Seu florescimento além de exuberante ainda é muito atrativo para beija-flores. Aprecia lugares úmidos.
      6. 14. Cereja-do-rio-grande  Eugenia involucrata – Árvore nativa frutífera, atrativa para os pássaros, de copa colunar e própria para clima subtropical. Atinge 8 metros de altura.
      7. 15. Pitangueira  Eugenia uniflora –  Árvore de textura fina e frutos saborosos. A pitangueira também atrai os passarinhos e tem porte pequeno, raramente alcançando 12 metros de altura.
        1. 6. Jacarandá  Jacaranda mimosaefolia – Um verdadeiro clássico. Árvore decídua, de floração exuberante. Ideal para arborização de ruas em regiões de clima subtropical.
        2. 17. Árvore-da-china  Koelreuteria bipinnata – Floresce no outono, despontado inflorescências eretas com flores amarelas, que em seguida são tomados por frutos papiráceos, duráveis, de cor salmão. Para clima subtropical. Atinge até 12 metros – plantar em calçadas sem fiação.
        3. 18. Resedá  Lagerstroemia indica – Arvoreta largamente utilizada na arborização urbana. Tem florescimento esplendoroso, é decídua e tolerante a podas drásticas. Atinge 8 metros de altura.
        4. 19. Leucena  Leucaena leucocephala – Árvore nativa da América Central, leguminosa, de pequeno porte e flores em forma de pequenos pompons. Tolerante à seca. Atinge 7 metros de altura.
        5. 20. Alfeneiro  Ligustrum lucidum – Uma das espécies mais cultivadas na arborização urbana do sul do Brasil. Oferece boa sombra, mas a floração de muitos exemplares ao mesmo tempo pode intensificar os casos de alergia à pólen.
        6. 21. Magnólia  Magnolia spp – As magnólias além de belas e perfumadas, são muito interessantes para arborização urbana por seu porte pequeno. Decíduas e próprias para o clima subtropical e temperado. Alcançam de 5 a 10 metros de altura.
        7. O curioso tronco da Melaleuca. Foto de Sydney Oats
          O curioso tronco da Melaleuca. Foto de Sydney Oats
          22. Melaleuca  Melaleuca leucandendron – Árvore nativa da Austrália, que chama atenção pela casca do seu tronco, que é curiosa, desprendendo-se e com textura de papelão. Floração ornamental. Atinge 15 metros de altura. Não plantar sob rede elétrica.
        8. 23. Cinamomo  Melia azedarach – Árvore bastante utilizada na arborização urbana. Indicada para clima subtropical. Floração ornamental e frutos atrativos para avifauna. Alcança até 20 metros de 
          1. 24. Amoreira-preta  Morus nigra – Árvore frutífera, muita atrativa para os passarinhos. Atinge 10 metros de altura.
          2. 25. Calabura  Muntingia calabura – Árvore ornamental por seus ramos delicados e arqueados. Frutos pequenos bastante atrativos par as aves. Atinge 10 metros de altura.
          3. 26. Jabuticabeira  Myrciaria cauliflora – Uma unanimidade. Árvore nativa, de frutos saborosos que surgem diretamente do caule. Alcança 8 metros de altura.
          4. 27. Jasmim-manga  Plumeria rubra – Arvoreta de flores muito perfumadas e aspecto escultural. Ideal para regiões litorâneas. Atinge 6 metros de altura.
          5. 28. Cerejeira-do-japão  Prunus serrulata – Árvore decídua, de grande valor ornamental, por ser florescimento espetacular. Própria para clima subtropical e temperado. Alcança 6 metros de altura.
          6. 29. Aroeira  Schinus molle e Schinus terebinthifolius – Árvores belas e atrativas para avifauna. São de pequeno porte, atingindo de 8 a 10 metros de altura.
          7. A florada do Jacarandá. Foto de Beatrice Murch
            A florada do Jacarandá. Foto de Beatrice Murch
            30. Pau-fava  Senna macranthera – Árvore nativa e de pequeno porte, com floração ornamental e aspecto elegante. Atinge até 8 metros de altura.
          8. 31. Canafístula-de-besouro  Senna spectabilis – Árvore decídua, nativa do nordeste, de florescimento ornamental e pequeno porte. Alcança 
            1. 9 metros de altura.
            2. 32. Ipê  Tabebuia spp – Gênero de árvores, em sua maioria nativas, decíduas, de tronco e ramagem elegantes, madeira resistente e florescimento exuberante em diversas cores. Ipê-amarelo, Ipê-branco, Ipê-rosa e Ipê-roxo. Atingem de 10 a 35 metros, dependendo da espécie. São adequados para calçadas sem fiação elétrica.
            3. 33. Ipê-de-jardim  Tecoma stans – Arvoreta ideal para calçadas. Apresenta florada amarela e duradoura. Atinge 7 metros de altura.
            4. 34. Quaresmeira  Tibouchina granulosa – Árvore nativa da Mata Atlântica, de pequeno porte, largamente utilizada na arborização urbana, por sua rusticidade e florescimento ornamental. Alcança até 12 metros de altura.
            5. 35. Manacá-da-serra-anão  Tibouchina mutabilis – Belíssima arvoreta, em que é possível admirar flores em três cores diferentes simultaneamente, branca, rosa e roxa, de acordo com a idade da flor. Atinge 6 metros de altura.
            A lista não para por aí. Você também pode usar uma variedade de coníferas, que apesar de seu formato geralmente cônico a colunar, desde à base, são escolhas interessantes para calçadas largas. As palmeiras, em sua maioria (com exceção das entouceiradas, espinhentas e as de porte gigante), são muito indicadas para ornamentar ruas, avenidas e calçadas. A diversidade de árvores é enorme e você pode gostar justamente de uma que viu em algum lugar. Veja as características que uma árvore para arborização de calçadas deve ter:
            • – Não possuir raízes superficiais ou agressivas
            • – Não ter frutos ou flores grandes
            • – Não possuir espinhos
            • – Não ser tóxica
            • – Não ser de grande porte (mais de 20 metros de altura)
              • – Não possuir madeira frágil, suscetível à quebra ou ataque de cupins (evite árvores de crescimento muito rápido)
              • – Não ser invasora.
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Bulbos: Como escolher e comprar?

O artigo anterior “Bulbos: O que são e quais os tipos?“, introduziu o assunto plantas bulbosas. Dando continuidade à série, este artigo fornecerá dicas
 importantes para escolher e comprar bulbos.

Onde comprar?

Você pode comprar excelentes bulbos em garden-centers, floriculturas e pela internet. As lojas online costumam ser bem especializadas e por não necessitarem expor os produtos em prateleiras, eles ficam bem armazenados e cuidados. Além disso, este tipo de negócio depende muito da confiança e do marketing boca a boca, e costuma enviar produtos de qualidade para conquistar seus clientes. Ao comprar neste tipo de loja você tem chance de planejar sua compra no conforto da sua casa e muitas vezes pode negociar e encomendar quantidades maiores por e-mail ou telefone.
Evite adquirir bulbos em supermercados e lojas de departamentos. Mesmo que sejam de boa procedência, os bulbos nestes locais ficam mal armazenados e tendem a desidratar, apodrecer e mofar com muita rapidez. Além disso, raramente os bulbos velhos e estragados são removidos das prateleiras e dos estoques. Outra alternativa bastante duvidosa são os sites de leilão. Apesar de interessante à primeira vista, este tipo de comércio de bulbos pode apresentar uma série de irregularidades. A mais freqüente diz respeito à qualidade dos bulbos, que muitas vezes são refugos (lotes velhos ou de bulbos pequenos). Outra, também comum, é a venda de bulbos importados ilegalmente, que têm seu desenvolvimento comprometido, pois não foram aclimatados ao nosso país, e podem carrear uma série de doenças e pragas exóticas, já que não passaram pelo período de quarentena e fiscalização agrícola.

Como escolher?

Bulbo de Amarílis
Aperte levemente o bulbo. Perceba que 
este é grande, sem brotações
e com a tunica perfeita.
Foto: Raquel Patro
Se você tiver a oportunidade de escolher os bulbos pessoalmente, use o bom senso e escolha da mesma forma que seleciona legumes e frutas. Pegue o bulbo nas mãos e verifique se está firme, pesado, sólido, sem pragas, cortes, partes amolecidas, manchadas, mofadas, com brotações pálidas e longas de raízes e folhas, ou exsudando líquidos. Leve em consideração que alguns bulbos são naturalmente mais macios, como os bulbos de mini-amarílis. Outros precisam necessariamente ser cortados, como os rizomas em geral. A túnica (casca que recobre os bulbos) deve estar íntegra de preferência.
As dálias em especial podem conter alguns tubérculos murchos e secos, que nada mais são que os tubérculos mãe que foram gerados no ano passado. Por ser necessária a preservação de uma pequena porção do caule nas dálias, às vezes não é possível remover estes tubérculos murchos do conjunto, o que não compromete a saúde geral dos outros tubérculos novos. Dálias, angélicas, alguns amarílis, alpínias, bulbines, lírios-do-brejo entre outros bulbos tropicais vêm com brotações, o que não compromete o sucesso do seu cultivo. Este fato é bem freqüente em bulbos que estão saindo do período de dormência, ou que são perenes naturalmente, ou seja, não perdem as folhas em um período do ano e permanecem em atividade vegetativa mesmo no ponto de venda. Bulbos com brotações são viáveis, mas não devem ser comprados para armazenar, eles precisam ser plantados o mais breve possível.

Quando comprar?

Gengibre-concha
Gengibre-concha: Uma bulbosa para comprar o ano todo.
Foto: Drew Avery
Uma dúvida freqüente é sobre a época de compra dos bulbos. A resposta depende do tipo de bulbo e da região do país em que você se encontra. A maioria dos bulbos no Brasil pode ser adquirida o ano todo, pois são plantas tropicais que não precisam de período de dormência e deste modo estão sempre disponíveis no mercado. Isso inclui todo tipo de antúrio, alpínia, lírio-do-brejo perfumado, helicônia, bastão-do-imperador, gengibre ornamental, caládio, cana, moréia, trevo-da-sorte, etc. No sul do país, assim como em regiões de altitude do sudeste, é conveniente plantar bulbos tropicais na primavera e verão, para que as primeiras brotações não se ressintam com o frio. Alguns bulbos anuais são sensíveis a geadas, mas podem ser plantados mesmo assim, pois você pode protegê-los com um plástico, caso tenham brotado antes da primavera.
Bulbosas de clima subtropical, ou até mesmo algumas de clima temperado, que já estão aclimatadas ao nosso país, podem ser plantadas em regiões tropicais sem problemas. Salvo aquelas que não toleram calor excessivo, a maioria brotará e florescerá, sendo que algumas poderão perenizar, florescendo posteriormente ou não, enquanto outras vão definhar por serem
 
anuais. A experiência é sempre válida e você não precisa abrir mão de tê-las no jardim, mas precisa aceitar o fato de algumas vão se adaptar, enquanto outras não.
Lírio-asiático
O lírio-asiático pode ter um longo período de dormência
Foto: Tanaka Juuyoh
Nos estados com inverno mais marcado pelo frio, será possível cultivar bulbos que necessitam de vernalização. Alguns bulbos, como os lírios-asiáticos, narcisos e gladíolos precisarão de mais tempo plantados para quebra de dormência, ou armazenamento em câmara fria, pois são anuais e a temperatura no inverno pode não ser suficientemente baixa para induzir uma rápida brotação. Outros, como tulipas e jacintos, permanecem sem aclimatação para nosso país, mas podem ser cultivados como anuais sem problemas.países de clima frio, por isso pode parecer confuso à primeira vista, mas é maravilhoso. Você pode ter certeza que temos condições de cultivo e uma ampla variedade de bulbosas tropicais e subtropicais invejada por jardineiros do mundo todo.
O principal fato que devemos ter em mente é que a maioria dos bulbos podem ser comprados e plantados o ano todo. Mas algumas espécies anuais podem não brotar tão rápido, pois entram em dormência logo que são colhidos. Outros bulbos podem florescer apenas uma vez, o que significa que devem ser tratados como anuais, e serão adquiridos a cada ano, sendo descartados após a floração (ou enviados a um amigo que mora no sul). Na dúvida pesquise, se informe, pergunte, estude as espécies desejadas. Aqui não existem as regras impostas pela estações do ano nos