Atualmente no paisagismo, embelezar e criar jardins harmoniosos tanto em casas, quanto lugares públicos como praças, empresas, entradas de chácaras, lagos, shoppings entre outros, é fundamental para completar e obter locais mais agradáveis. E para dar aquele charme e um ar de um local mais bonito e sofisticado existem as palmeiras que prometem embelezar qualquer lugar em que forem plantadas.
As palmeiras dão vida ao jardim transformando completamente o ambiente, mas é preciso conhecer o tipo de palmeira que vai ser plantada no seu jardim a fim de não se arrepender depois. Há mais de 2.500 espécies de palmeiras no mundo.
Essas belas plantas valorizam bastante o local ao qual são inseridas. São vários os tipos de Palmeiras e suas características são bem peculiares, por esse motivo, é muito importante contratar um paisagista para elaborar um projeto e escolher as melhores espécies.
São plantas um pouco mais caras e de alto valor ornamental.
Antes de plantar qualquer tipo de palmeira em um jardim é necessário saber qual o melhor tipo para se adaptar ao ambiente onde ela vai ser plantada. Uma preocupação bastante comum e que pode trazer grandes conseqüências é quanto a proliferação das raízes das plantas que podem invadir as tubulações de esgotos e de água potável tomando conta da estrutura dos canos de modo que eles possam entupir e interromper o seu processo de funcionamento.
Seguem algumas espécies bastante usadas no Paisagismo:
Nome científico: Phoenix roebelenii
Nome popular: Fênix, palmeira-fênix, tamareira-de-jardim, tamareira-anã, palmeira-anã
Origem: Vietnã e TailândiaPalmeira ereta, de crescimento lento, atingindo de 2 a 4 metros de altura e diâmetro do tronco em torno de 15 a 20cm, razão pela qual muitos a chamam de mini-palmeira. Seus frutos são vinho-escuros que são apreciados por pássaros.
Prefere sol pleno, mas pode ser cultivada à meia-sombra e até em interiores bem iluminados, inclusive em vasos. Resiste ao frio e é freqüentemente encontrada em jardins do Brasil e em decoração de interiores. Planta tipicamente tropical e muito usada no Paisagismo.
Adapta-se aos mais variados tipos de solo.Possui espinhos na base das folhas, razão pela qual todo o cuidado se faz necessário no momento da limpeza.
Nome Científico: Dypsis lutescensNome Popular: Palmeira-areca, areca, areca-bambu
Origem: Madagascar
A palmeira-areca é umas das palmeiras mais populares do mundo, tanto no jardim quanto na decoração de interiores. Seu crescimento se dá em touceiras.
Em comparação com outras palmeiras, a areca-bambú apresenta rápido crescimento. Ela pode ser conduzida de duas formas: com porte arbustivo (com muitos caules – atinge até 3 metros) ou arbóreo (com poucos caules – atinge até 9 metros).
Esta palmeira ainda é mais versátil do que se imagina, podendo ser amplamente utilizada no paisagismo tropical, seja isolada, em cercas vivas, grupos ou até mesmo envasada, em pátios e ambientes internos. Apesar de tolerar o sol pleno e crescer muito nestas condições, ela fica com as folhas amareladas, com as pontas queimadas. Suas folhas ficam mais vistosas e bonitas sob meia sombra ou luz difusa.
Deve ser cultivada sob pleno sol, meia-sombra ou sob luz difusa em solo fértil, leve, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
Nome Científico: Rhapis excelsa
Nome Popular: Palmeira-rápis, palmeira-ráfia, ráfis, rápis, palmeira-dama, jupati
Origem: China
A palmeira-rápis é uma elegante palmeira, ereta e entouceirada, muito utilizada na decoração de interiores. Os japoneses foram os primeiros a utilizá-la como ornamental, coletando espécimes na China, para adornar o Palácio Imperial.
Ela apresenta múltiplos caules, semelhantes ao bambú e revestidos com uma fibra rústica e marrom. As folhas são verde escuras e seu crescimento é lento, a palmeira-rápis pode alcançar até 4 metros de altura. Sua utilização paisagística é bastante ampla, podendo ser plantada isolada.Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra, sombra ou luz difusa, em solo fértil e bem drenável, irrigado regularmente. A palmeira-rápis aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento.
Nome científico: Dypsis decary
Nome popular: palmeira triângulo
Origem: Madagascar
Palmeira de crescimento lento, podendo chegar até 6 m de altura. Sua copa é bastante extensa chegando até 3 m de diâmetro. Suas folhas são bem compridas e de coloração verde claro, como as folhas são arqueadas e distribuídas em 3 direções, são chamadas de palmeira triângulo.
Tem um valor altamente ornamental deve ser cultivada a pleno sol.
Nome Científico: Hyophorbe lagenicaulis
Nome Popular: Palmeira-garrafa
Origem: Ilhas Maurício
A palmeira-garrafa é uma espécie exótica e escultural, de crescimento lento e porte pequeno, atingindo de 3 a 6 metros de altura.
No paisagismo, pode ser aproveitada em plantios isolados, em grupos ou formando renques ao longo de caminhos. Particularmente, o plantio isolado valoriza a característica escultural da espécie, é interessante adquirir mudas bem desenvolvidas, embora estas sejam mais caras. Com o passar dos anos, a planta passa da forma de garrafa a um formato mais cônico.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil. Planta tipicamente tropical, a palmeira-garrafa aprecia o calor e a umidade. Ela é indicada para o paisagismo em regiões litorâneas, pois resiste aos ventos e à salinidade.
Nome científico: Roystonea oleracea
Nome popular: Palmeira Imperial
Origem: Cuba
Palmeira solitária, robusta, provida de palmito de mais de dois metros de comprimento, atingindo entre 18 a 40 metros de altura, com caule colunar liso, de cor esbranquiçada. Folhas pinadas, atingindo de 2 a 4 metros de comprimento.
Inflorescências dispostas abaixo do palmito, bráctea peduncular de cerca de um metro e meio de comprimento. Frutos cilíndrico-alongados, arroxeados.
Palmeira muito usada no Paisagismo e de alto valor ornamental.
Cultivada sob sol pleno,
principalmente como um ponto de destaque no jardim.
Devido ao crescimento bastante lento
, iremos nos ater às espécies que são chamadas por paisagistas de palmeiras para jardim. São plantas eminentemente ornamentais cujo valor estético é alto e geralmente são transplantadas já crescidas ou mesmo adultas, pois as palmeiras demoram para atingir o tamanho que muitos consideram ideal para ornamentação. O transplantio é relativamente simples mas requer alguns cuidados básicos.
Butiá ou coqueiro-azedo (Butia capitata) – palmeira de médio porte, que pode atingir até 5 metros na natureza. A composição natural de suas folhas pinadas, abrindo-se em cachos a partir do centro do caule, dão ao butiá o status ornamental por definição. A se destacar seu caule repleto de sulcos.
Paxiúba (Socratea exorrhiza) – palmeira usada em renques em projetos de casa de campo graças às suas folhas pinadas de grande extensão. Na natureza atinge 20 metros, mas as espécies ornamentais podem ser tutoradas para não crescer tanto com um trabalho de poda e cuidados profissionais. Possui raízes adventícias que cunham a palmeira.
Aricuriroba (Syagrus schizophylla) – palmeira oriunda do Nordeste brasileiro, excelente opção para os solos arenosos típicos do litoral. Tem porte médio, não chegando a 4 metros, e possui frutos comestíveis. As folhas pinadas e finas formam um conjunto harmônico com o caule longilíneo.
Palmeira-buri (Polyandrococos caudescens) – palmeira nativa da Mata Atlântica, com valor ornamental alto graças à elegância do seu tronco e da simetria das folhas pinadas e finas.
- O torrão que envolve a raiz e o palmito deve protegê-los plenamente. A imensa fragilidade do palmito é um dos maiores fatores de insucesso do transplantio das palmeiras.
- Uma palmeira para jardim deve ser retirada do substrato original verticalmente para que a queda não danifique a raiz e o palmito.
- Recomenda-se o corte das folhas laterais para que a palmeira não utilize todas as reservas de água e nutrientes sem necessidade durante o período em que ela ficará longe do novo substrato.
- Deve-se preparar o local onde a palmeira ficará com um produto condicionador de solo, que deve ficar em contato com a raiz por baixo e em volta. Coloque terra vegetal para completar e fixe bem.
- A palmeira para jardim deve ficar ereta para a perfeita enraização, por isso o uso de cordas ou tripé para manter a palmeira em pé é essencial.
Butiá ou coqueiro-azedo (Butia capitata) – palmeira de médio porte, que pode atingir até 5 metros na natureza. A composição natural de suas folhas pinadas, abrindo-se em cachos a partir do centro do caule, dão ao butiá o status ornamental por definição. A se destacar seu caule repleto de sulcos.
Paxiúba (Socratea exorrhiza) – palmeira usada em renques em projetos de casa de campo graças às suas folhas pinadas de grande extensão. Na natureza atinge 20 metros, mas as espécies ornamentais podem ser tutoradas para não crescer tanto com um trabalho de poda e cuidados profissionais. Possui raízes adventícias que cunham a palmeira.
Aricuriroba (Syagrus schizophylla) – palmeira oriunda do Nordeste brasileiro, excelente opção para os solos arenosos típicos do litoral. Tem porte médio, não chegando a 4 metros, e possui frutos comestíveis. As folhas pinadas e finas formam um conjunto harmônico com o caule longilíneo.
Palmeira-buri (Polyandrococos caudescens) – palmeira nativa da Mata Atlântica, com valor ornamental alto graças à elegância do seu tronco e da simetria das folhas pinadas e finas.
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