- Nome Científico: Aechmea fulgens
- Sinonímia: Aechmea discolor, Lamprococcus fulgens
- Nomes Populares: Bromélia-coral, Aéquimea, Bromélia
- Família: Bromeliaceae
- Categoria: Bromélias, Folhagens
- Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
- Origem: América do Sul, Brasil
- Altura: 0.4 a 0.6 metros
- Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
- Ciclo de Vida: Perene
A bromélia-coral é uma espécie herbácea, monocárpica, acaule, epífita e rupestre, de folhagem e florescimento ornamentais. Ela é nativa do nordeste brasileiro, especialmente dos estados da Bahia e Pernambuco. Apresenta folhas dispostas em roseta, formando um funil que acumula água em seu interior. Suas folhas são laminares, recurvadas, verde-brilhantes, cerosas e com afiados espinhos nas margens. As inflorescências surgem na primavera ou verão e são do tipo panícula, vermelhas, com brácteas igualmente vermelhas e numerosas flores roxas. Os frutos que se seguem são bagas vermelhas e globosas, bastante duráveis e ornamentais.
Tropicalíssima, a bromélia-coral é conhecida no mundo todo como uma excelente espécie para adornar interiores. O principal motivo para esta planta ter caído nas graças dos decoradores é o fato de seus frutos permanecerem na planta por muitos meses. Assim, envasada, ela alegra diversos ambientes, desde escritórios, a salas de estar, lavabos, varandas, etc. Só exige uma janela bem iluminada e regas regulares. No jardim, podemos formar maciços e canteiros sempre à meia sombra, protegida do sol forte por coberturas, pérgolas ou sob a copa das árvores. Algumas das cultivares mais conhecidas são a ‘Royal Wine’, de folhas cor de vinho na face inferior e a ‘Discolor’, com folhas listradas de branco.
Deve ser cultivada sob meia sombra, em substrato próprio para epífitas, leve, drenável, mas com boa capacidade de retenção de água. Uma mistura de carvão, areia, terra vegetal e casca de coco, já é o suficiente. Também pode ser afixada em árvores com sisal. Necessita de regas frequentes, principalmente na parte aérea, de forma a manter o “copo” da planta sempre cheio. Para evitar o mosquito da dengue, coloque uma ou duas colheres de borra de café no interior da planta. Aprecia o calor e a umidade dos trópicos. Não tolera geadas ou frio intenso. Em países de clima temperado, deve ser trazida para ambientes internos ou estufas durante o inverno. Multiplica-se por sementes e por separação das mudas, que se foram após o florescimento da planta. É necessário aguardar que as novas mudas tenham 1/3 do tamanho da planta mãe.
Alerta:
Utilize luvas ao manusear a planta, pois seus espinhos podem ferir.
Bromélia-zebra – Aechmea chantinii
- Nome Científico: Aechmea chantinii
- Nomes Populares: Bromélia-zebra,
- Família: Bromeliaceae
- Categoria: Bromélias, Flores, Flores Perenes, Folhagens
- Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
- Origem: América do Sul, Brasil, Peru
- Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros
- Luminosidade: Meia Sombra
- Ciclo de Vida: Perene
- A bromélia-zebra é uma planta herbácea, de folhagem e florescimento ornamentais. Ela é nativa da floresta amazônica brasileira e peruana. Se caracteriza principalmente pelas folhas com aspecto zebrado, de fundo verde escuro, com listras brancas. Sua inflorescência é do tipo espiga, com brácteas vermelhas e flores amarelas. Ela surge acima da folhagem e apenas uma vez. Após o florescimento, como a maioria das bromélias, a planta morre, não sem antes emitir brotos na base, que darão origem a novas plantas. Ocorre ainda uma forma variegata (vide foto), com uma faixa central amarela nas folhas.Essa bromélia é bastante popular no paisagismo tropical. Ela acrescenta uma textura diferente e uma padrão singular a canteiros e maciços em locais semi sombreados, como sob a copa das árvores ou margeando muros. As inflorescências de cor vermelho vivo são extremamente duráveis e dão um toque de contraste ainda mais especial a esta planta. É muito utilizada também em vasos, adornando interiores bem iluminados.Deve ser cultiva sob meia-sombra, em substrato próprio para epífitas, leve e bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Mantenha o “copo” da bromélia constantemente com água, evitando assim que a planta desidrate. Às raízes, ao contrário, podem ser molhadas esporadicamente, pois tem função mais de fixação do que de absorção nesta espécie. Fertilize com adubos foliares próprios para epífitas, bem diluídos e preferencialmente orgânicos. Teme caldas fungicidas à base de cobre, portanto não aplique calda bordalesa ou cuprocálcica em bromélias. Multiplica-se por sementes e mais facilmente pela divisão das mudas que se formam a partir do rizoma, entorno da planta mãe.
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