sábado, 7 de novembro de 2015

As três Bromélias mais conhecidas

A bromélia-coral é uma espécie herbácea, monocárpica, acaule, epífita e rupestre, de folhagem e florescimento ornamentais. Ela é nativa do nordeste brasileiro, especialmente dos estados da Bahia e Pernambuco. Apresenta folhas dispostas em roseta, formando um funil que acumula água em seu interior. Suas folhas são laminares, recurvadas, verde-brilhantes, cerosas e com afiados espinhos nas margens. As inflorescências surgem na primavera ou verão e são do tipo panícula, vermelhas, com brácteas igualmente vermelhas e numerosas flores roxas. Os frutos que se seguem são bagas vermelhas e globosas, bastante duráveis e ornamentais.
Tropicalíssima, a bromélia-coral é conhecida no mundo todo como uma excelente espécie para adornar interiores. O principal motivo para esta planta ter caído nas graças dos decoradores é o fato de seus frutos permanecerem na planta por muitos meses. Assim, envasada, ela alegra diversos ambientes, desde escritórios, a salas de estar, lavabos, varandas, etc. Só exige uma janela bem iluminada e regas regulares. No jardim, podemos formar maciços e canteiros sempre à meia sombra, protegida do sol forte por coberturas, pérgolas ou sob a copa das árvores. Algumas das cultivares mais conhecidas são a ‘Royal Wine’, de folhas cor de vinho na face inferior e a ‘Discolor’, com folhas listradas de branco.
Deve ser cultivada sob meia sombra, em substrato próprio para epífitas, leve, drenável, mas com boa capacidade de retenção de água. Uma mistura de carvão, areia, terra vegetal e casca de coco, já é o suficiente. Também pode ser afixada em árvores com sisal. Necessita de regas frequentes, principalmente na parte aérea, de forma a manter o “copo” da planta sempre cheio. Para evitar o mosquito da dengue, coloque uma ou duas colheres de borra de café no interior da planta. Aprecia o calor e a umidade dos trópicos. Não tolera geadas ou frio intenso. Em países de clima temperado, deve ser trazida para ambientes internos ou estufas durante o inverno. Multiplica-se por sementes e por separação das mudas, que se foram após o florescimento da planta. É necessário aguardar que as novas mudas tenham 1/3 do tamanho da planta mãe.

Alerta:

Utilize luvas ao manusear a planta, pois seus espinhos podem ferir.
vNome Científico: Alcantarea imperialis Nomes Populares: Bromélia-imperial, Bromélia-gigante Família: Bromeliaceae Categoria: Bromélias Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical Origem: América do Sul, Brasil Altura: 0.9 a 1.2 metros Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene A bromélia-imperial é uma planta herbácea, rupícola, de grandes proporções e elevado valor ornamental. Ela é acaule, com folhas longas e largas, coriáceas, com superfície cerosa, dispostas em roseta e formando um “vaso” no centro da planta, onde acumula água e nutrientes. Pode atingir cerca de 1,5 metros de diâmetro quando adulta. Suas raízes são fortes, fibrosas e se prestam não somente para nutrição da planta, mas principalmente para sua forte fixação sobre o substrato. Essa característica permite que esta bromélia se fixe em paredões rochosos verticais. De crescimento moderado, ela pode levar 10 anos para atingir o porte adulto e florescer. Sua inflorescência é do tipo espiga e pode medir 3,5 metros de altura. Ela apresenta brácteas de cor avermelhada e flores delicadas, com estames longos, e cor branco-creme ou amarelas, muito atrativas para abelhas e beija-flores. Ocorrem variedades de folhagem vermelha, arroxeada e verde, além de tonalidades intermediárias dessas cores. Após a floração, assim como ocorre com outras bromélias, a planta morre. Mas geralmente elas deixam brotos de novas bromélias na base. Esta planta espetacular é cada vez mais popular no paisagismo tropical e contemporâneo. Sua forma escultural, seu porte e cores vibrantes a tornam um elemento de impacto no jardim, seja utilizada isolada ou em grupos. Sua beleza tropical se destaca entre as rochas e em conjunto com outras espécies de bromélias. Também pode ser plantada em vasos. Esta espécie está ameaçada de extinção, jamais compre mudas que foram retiradas do ambiente natural, prefira plantas oriundas de viveiristas certificados pelo IBAMA. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em substrato leve e bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta tipicamente tropical, a bromélia-imperial aprecia a umidade e o calor, mas, por ser originária de regiões serranas do Rio de Janeiro, é capaz de tolerar geadas leves. É uma planta rústica, resistente ao vento e à maioria das pragas e doenças. Multiplica-se por sementes e por separação das mudas formadas entorno da planta mãe.
 

Bromélia-zebra – Aechmea chantinii

 
  • Nome Científico: Aechmea chantinii
  • Nomes Populares: Bromélia-zebra,
  • Família: 
  • Categoria: , , , 
  • Clima: , , 
  • Origem: , , 
  • Altura: , 
  • Luminosidade: 
  • Ciclo de Vida: 

  • A bromélia-zebra é uma planta herbácea, de folhagem e florescimento ornamentais. Ela é nativa da floresta amazônica brasileira e peruana. Se caracteriza principalmente pelas folhas com aspecto zebrado, de fundo verde escuro, com listras brancas. Sua inflorescência é do tipo espiga, com brácteas vermelhas e flores amarelas. Ela surge acima da folhagem e apenas uma vez. Após o florescimento, como a maioria das bromélias, a planta morre, não sem antes emitir brotos na base, que darão origem a novas plantas. Ocorre ainda uma forma variegata (vide foto), com uma faixa central amarela nas folhas.
    Essa bromélia é bastante popular no paisagismo tropical. Ela acrescenta uma textura diferente e uma padrão singular a canteiros e maciços em locais semi sombreados, como sob a copa das árvores ou margeando muros. As inflorescências de cor vermelho vivo são extremamente duráveis e dão um toque de contraste ainda mais especial a esta planta. É muito utilizada também em vasos, adornando interiores bem iluminados.
    Deve ser cultiva sob meia-sombra, em substrato próprio para epífitas, leve e bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Mantenha o “copo” da bromélia constantemente com água, evitando assim que a planta desidrate. Às raízes, ao contrário, podem ser molhadas esporadicamente, pois tem função mais de fixação do que de absorção nesta espécie. Fertilize com adubos foliares próprios para epífitas, bem diluídos e preferencialmente orgânicos. Teme caldas fungicidas à base de cobre, portanto não aplique calda bordalesa ou cuprocálcica em bromélias. Multiplica-se por sementes e mais facilmente pela divisão das mudas que se formam a partir do rizoma, entorno da planta mãe.
 

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